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Tratamento para depressão que usam drogas álcool e medicamentos em Goiás

Depressão no contexto do uso de drogas e álcool e medicação é uma realidade complexa e preocupante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A interação entre esses dois problemas de saúde pode criar um ciclo vicioso, no qual a depressão alimenta o abuso de substâncias e, por sua vez, o abuso de substâncias agrava os sintomas depressivos. Esse relacionamento simbiótico é extremamente desafiador e pode ter consequências graves para a saúde física, mental e emocional dos indivíduos envolvidos.

A depressão, caracterizada por uma sensação persistente de tristeza, falta de interesse e perda de prazer nas atividades diárias, é uma doença mental debilitante. Quando combinada com o uso de drogas e álcool, pode agravar os sintomas e tornar a recuperação ainda mais difícil. Muitas pessoas recorrem ao uso dessas substâncias como uma forma de automedicação para lidar com os sentimentos de desespero, tristeza e isolamento associados à depressão. No entanto, o alívio temporário que elas podem proporcionar é ilusório e, a longo prazo, apenas pioram o quadro geral.

O uso de drogas e álcool pode levar a uma série de consequências físicas, mentais e sociais. Fisicamente, o abuso dessas substâncias pode levar a danos no fígado, coração, pulmões e outros órgãos vitais. Além disso, o uso excessivo de drogas pode levar a um desequilíbrio químico no cérebro, exacerbando os sintomas da depressão e aumentando o risco de pensamentos suicidas.

Mentalmente, a combinação de depressão e abuso de substâncias pode resultar em uma diminuição da capacidade cognitiva, dificuldades de concentração e problemas de memória. A pessoa pode se sentir presa em um ciclo vicioso, no qual a depressão leva ao abuso de drogas e, por sua vez, o abuso de drogas piora os sintomas depressivos. Essa interação entre os dois problemas pode levar a uma espiral descendente, tornando difícil para o indivíduo encontrar motivação e buscar ajuda.

Socialmente, o uso de drogas e álcool pode levar ao isolamento, perda de relacionamentos, problemas financeiros e legais, além de afetar negativamente o desempenho acadêmico e profissional. O indivíduo pode se tornar dependente das substâncias para lidar com as pressões e dificuldades da vida, deixando de lado responsabilidades importantes e se afastando de amigos e familiares.

É fundamental que as pessoas que enfrentam a depressão e o uso de drogas ou álcool busquem ajuda profissional. O tratamento adequado envolve uma abordagem multidisciplinar que combina terapia individual ou em grupo, medicamentos quando necessário, apoio familiar e mudanças no estilo de vida. Além disso, é importante abordar as causas subjacentes da depressão e do abuso de substâncias, como traumas passados, problemas de saúde mental não diagnosticados ou questões emocionais não resolvidas.

A jornada para a recuperação pode ser desafiadora, mas é importante lembrar que a esperança existe. Com o apoio adequado, tratamento profissional e uma rede de suporte, as pessoas podem superar a depressão e o uso de drogas ou álcool. A conscientização sobre a relação entre esses problemas e a disponibilidade de recursos eficazes são essenciais para ajudar aqueles que estão sofrendo a encontrar um caminho para a cura e uma vida saudável e equilibrada.

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DEPRESSÃO

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

A depressão e a dependência química podem ter uma forte relação. 
 

Tanto a dependência química quanto a depressão são transtornos mentais e precisam de atenção. Suas causas e efeitos são variados, mas uma pode sim estar completamente ligada com a outra.

O que isso quer dizer é que, tanto quem tem depressão pode ter maior facilidade de desenvolver a dependência química, quanto um dependente químico é mais propenso a sofrer de depressão e outros transtornos mentais.
 

Por que a dependência química pode causar depressão?
 

Antes de entendermos essa relação, é preciso estabelecer o que é a dependência química. Este transtorno mental atinge milhares de pessoas e caracteriza-se pelo uso compulsivo de alguma substância, seja ela álcool, maconha, cocaína, metanfetamina, tabaco e até mesmo alguns remédios controlados.

Um dependente químico não consegue ficar sem a sua substância por um longo período de tempo e apresenta sintomas de abstinência quando isso ocorre. A pessoa não consegue controlar a quantidade que consome e sente que sempre precisa de mais. Com isso, começam a aparecer os prejuízos na vida pessoal causados pelo abuso dessas substâncias.

Um dependente químico pode ter iniciado o consumo da substância viciante por uma série de motivos, mas dentre os principais, além da predisposição genética e ambiental, está a necessidade de fuga, falta de controle emocional e incapacidade de lidar com a realidade. As drogas, portanto, oferecem uma experiência prazerosa momentânea, mas cobram o preço mais tarde com as consequências da dependência.

Cada droga tem um efeito específico e pode influenciar o indivíduo a desenvolver depressão de uma forma diferente. O álcool, por exemplo, é depressor do sistema nervoso central e é considerado uma droga suja, pois atua em vários neurotransmissores. Com o uso abusivo, ao longo do tempo podem surgir a irritabilidade e a predisposição à depressão.

Já a cocaína, por exemplo, ao ser consumida faz com que o indivíduo se sinta como um super-herói, dando-lhe a sensação que pode fazer tudo que desejar. No entanto, algum tempo após o uso, os sintomas depressivos causados pela droga são bastante intensos, provocando uma série de reações emocionais. Essa é uma das drogas mais viciantes e nocivas.

A maconha também está nesta lista. Apesar de aparentemente promover um efeito relaxante, sua abstinência gera bastante ansiedade e também pode causar sintomas depressivos ao longo do tempo. 

Ou seja, de modo geral, a dependência química pode causar depressão, pois as drogas interagem diretamente com o sistema nervoso central e, ao longo do tempo, podem provocar um desequilíbrio químico grave. Além disso, também há a dependência emocional da droga, vista algumas vezes pelo usuário como sua ‘salvação’.

Se você não consegue deixar de tomar uma cerveja eventualmente, ou não consegue se controlar e parar após iniciar o consumo, é melhor tomar cuidado e procurar por ajuda, pois este pode ser um sinal de dependência química, uma vez que o álcool geralmente é a principal porta de entrada para outras drogas.
 

Relação inversa: a depressão como fator para a dependência química
 

Também é bastante comum que pessoas com depressão passem a abusar de substâncias químicas, gerando dependência e piorando ainda mais o quadro depressivo. 

Essa relação ocorre pois o indivíduo pode encontrar na droga, seja ela o álcool como um relaxante ou a cocaína como um estimulante, por exemplo, a sua chance de fuga da realidade, alívio momentâneo daqueles sintomas e uma sensação de bem-estar passageira. Posteriormente, porém, os sintomas da depressão voltam com ainda mais intensidade e ao longo do tempo, com o aumento da dependência, o quadro piora ainda mais.
 

Identificando o que vem primeiro
 

São inúmeros os motivos que podem levar uma pessoa à dependência química e um deles é a depressão. Para saber se o transtorno primário é a depressão ou a dependência química, é necessário paciência e ajuda profissional, como a observação do psiquiatra, para diferenciá-los de forma precisa.

Um bom exemplo são os indivíduos que passam pela abstinência do álcool com o intuito de livrar-se do vício. Dados apontam que 42% dessas pessoas apresentaram sintomas que se encaixam perfeitamente em um quadro depressivo uma semana após pararem com o consumo de álcool. Três semanas mais tarde e sem o uso de qualquer medicamento, apenas 6% continuavam apresentando sintomas depressivos.
 

Depressão e dependência química: ainda piores quando juntos
 

O paciente com dependência química em concomitância com a depressão, tem maior dificuldade de seguir o tratamento corretamente e pode apresentar problemas com as interações medicamentosas dos antidepressivos juntamente com as outras substâncias psicoativas ingeridas. Isso, portanto, dificulta bastante o tratamento, fazendo com que o paciente não apresente melhoras ou até tenha o quadro piorado. Por isso, quanto mais cedo procurar o tratamento, melhor. 

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