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ANSIEDADE

Consumo de drogas e álcool medicamentos é uma das causas do transtorno de ansiedade generalizada.


“Além de fatores genéticos, estímulos ambientais podem levar ao surgimento da doença. Portanto, o uso de algumas substâncias psicoativas pode levar ao desenvolvimento de ansiedade”. Não apenas drogas ilícitas, como a cocaína, podem ser citadas, mas também as legalizadas, como álcool.

Ansiedade é um transtorno mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Em alguns casos, indivíduos que lidam com a ansiedade podem recorrer ao uso de drogas, álcool ou medicação como uma forma de aliviar os sintomas e encontrar conforto temporário. No entanto, essa abordagem pode ser prejudicial e agravar ainda mais o quadro de ansiedade, além de apresentar riscos à saúde física e mental.

O uso de drogas e álcool como uma maneira de lidar com a ansiedade é uma forma de automedicação que muitas vezes proporciona um alívio momentâneo. As substâncias podem criar uma sensação temporária de tranquilidade e escapismo, fazendo com que a pessoa se sinta temporariamente menos ansiosa. No entanto, essa solução de curto prazo acarreta consequências negativas a longo prazo.

O abuso de drogas e álcool pode exacerbar os sintomas de ansiedade. Em muitos casos, essas substâncias desencadeiam e intensificam ataques de pânico, aumentam a sensação de agitação e podem levar a um estado de ansiedade crônica. Além disso, o uso excessivo de substâncias pode causar desequilíbrios químicos no cérebro, tornando a ansiedade ainda mais difícil de controlar.

A automedicação também pode levar à dependência de substâncias. À medida que a pessoa busca alívio imediato dos sintomas de ansiedade por meio do uso de drogas, álcool ou medicação, ela pode desenvolver uma dependência física e psicológica dessas substâncias. A dependência cria um ciclo vicioso no qual a ansiedade e o uso de substâncias se alimentam mutuamente, dificultando ainda mais a recuperação.

Além disso, o uso de medicação sem orientação adequada também pode ser problemático. Enquanto alguns medicamentos são prescritos por profissionais de saúde para tratar a ansiedade, é fundamental seguir as instruções médicas e monitorar os efeitos colaterais. O uso inadequado ou não supervisionado de medicamentos pode levar a efeitos colaterais indesejados, dependência e até mesmo interações perigosas com outras substâncias.

Para lidar com a ansiedade de forma saudável e eficaz, é fundamental buscar ajuda profissional. Um médico, psicólogo ou psiquiatra pode fornecer um diagnóstico adequado e recomendar o tratamento mais apropriado para a situação individual. O tratamento pode incluir terapia cognitivo-comportamental, técnicas de relaxamento, exercícios físicos, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação prescrita e monitorada corretamente.

É importante reconhecer que a ansiedade é uma condição médica legítima e que existem abordagens de tratamento eficazes disponíveis. O uso de drogas, álcool ou medicação sem orientação profissional adequada pode agravar os sintomas de ansiedade, além de apresentar riscos à saúde física e mental. Buscar suporte médico e psicológico é fundamental para encontrar estratégias saudáveis de enfrentamento e melhorar a qualidade de vida.

O transtorno de ansiedade generalizada é um distúrbio caracterizado por intensas preocupações, além de irritabilidade, inquietação, cansaço e alterações no sono. Como outras doenças psiquiátricas, o transtorno de ansiedade generalizada é uma doença multifatorial, ou seja, seu desenvolvimento depende do envolvimento de diversos fatores,  como o uso de drogas.

O que é importante ressaltar ainda que alguns pacientes que já têm transtorno de ansiedade generalizada ou outro distúrbio de ansiedade acabam recorrendo a substâncias para reduzir os sintomas da ansiedade e não procuram o auxílio médico adequado. Apesar de, momentaneamente, aliviarem o problema, estas drogas podem causar consequências, como o consumo sem controle, criando uma bola de neve.


Ansiedade generalizada é transtorno de difícil diagnóstico


O uso de drogas, associado a outros fatores, pode ser um indício do desenvolvimento do transtorno de ansiedade generalizada. No entanto, a doença é subdiagnosticada, segundo Cláudia, por ter início precoce e aparecimento lento dos sintomas. “Por não ter a presença de crises paroxísticas, como o transtorno de pânico, muitas vezes o próprio sujeito ou sua família simplesmente entendem como se a pessoa sempre fosse ‘nervosa’ ou ‘muito preocupada’, explica.

Os principais sintomas que podem chamar a atenção de familiares e do próprio paciente são uma sensação de preocupação excessiva e que persiste pela maior parte do tempo com diversas atividades, como trabalho, estudos e passeios. “Esta preocupação é difícil de controlar, junto com outras alterações, como dificuldade de concentração, tensão muscular, insônia e inquietação, que levam a um sofrimento intenso ou incapacidade para atividades cotidianas”.

No Brasil, mesmo com a diversidade de pesquisas e tentativas de intervenções os estudos relacionados ao abuso e/ou dependência química são escassos, bem como os recursos limitados e os processos que estruturam os tratamentos, falhos; consequentemente, as alterações causadas pela dependência química (uma doença crônica), são abordadas de maneira focalizada por profissionais da saúde e até mesmo por familiares.Esta pesquisa tem como objetivo identificar a intensidade dos sintomas de ansiedade, indicadores emocionais e fatores externos que podem levar o residente de clinicas de reabilitação de drogas a responder negativamente ao processo de reabilitação, por exemplo, por se sentir ameaçado frente a situações ainda desconhecidas, bem como contribuir com a reestruturação dos processos terapêuticos da comunidade terapêutica.

Historicamente o álcool e as drogas fazem parte da humanidade, que se alterna entre o fascínio e a aversão por eles. Encontram-se registros de mais ou menos seis mil anos, do uso de álcool no Egito e na Babilônia onde acreditavam que este seria o elixir da vida e a cura para muitas doenças. Na comunidade Inca, os sacerdotes faziam uso da cocaína em cultos religiosos e os conquistadores espanhóis se utilizavam desta planta para aumento de rendimento do trabalho. 

Mais tarde, levada para a Europa, a cocaína foi purificada e seu ativo isolado, chegando a forma conhecida hoje. Nesta época seu uso era de caráter medicinal como analgésicos (Rosa & Nassif, 2003).

Ainda sobre o histórico bastante breve dos entorpecentes mais comumente utilizados, Rosa & Nassif (2003) citam que, em 1984 o uso da cocaína sofreu um aumento significativo, principalmente com a introdução do crack, nada mais do que a forma bruta da droga, em formato de pedra que possibilita ser fumada. Estimativas apontam que em 1974, 5,6 milhões de pessoas haviam utilizado a cocaína ao menos uma vez. Em 1982 ocorre um aumento para 21,6 milhões e seguindo o crescimento, em 1986 de 25 a 40 milhões de americanos possivelmente haviam experimentado a droga em quaisquer de suas formas. Esta ocorrência se deu devido a grande disponibilidade do crack no mercado.

Desta forma, em meados do século XX, o uso de drogas torna-se caso de saúde pública e seu uso acarretando diversos problemas como o aumento do índice de violência, complicações médicas, psiquiátricas e a ocorrência de mortalidade. Assim, o uso de substâncias psicoativas não é um fenômeno atual estando presente em diferentes épocas e situações sendo mediado por contextos e costumes culturais com o objetivo de ampliação de prazer ou diminuição da dor. O que se nota é que o consumo destas substâncias está cada vez mais prevalente na atualidade deixando de estar restrito a situações e ritos específicos, passando então de um fenômeno pontual à um problema de saúde pública. Neste sentido, é possível ainda notar que, os recursos para lidar com este tipo de problema parecem ficar aquém das demandas que aumentam a cada dia (Martins & Corrêa, 2004, Pratta & Santos, 2009). Em muitos casos a busca pelo prazer está associada à recompensa imeditada do mesmo, desenvolvendo-se um mecanismo patológico e retroalimentativo (Verdejo-García, Pérez-García, & Bechara, 2006; Verdejo- García & Bechara, 2009).

As estatísticas apresentadas pelo Centro Brasileiro de Drogas Psicoativas (2008) demonstram que cerca de 70% dos adultos consomem ou já consumiram algum tipo de droga na vida. No mesmo estudo sinalizou-se que 12,3% das pessoas pesquisadas, com idade entre 12 e 65 anos, preenchem os critérios para a dependência do álcool. Internacionalmente por exemplo, nos EUA, mais de 22 milhões de indivíduos (9,1% da população daquele país) cumprem os critérios formais para o diagnóstico de transtorno dependente de substâncias (Vinha, 2011) que, de acordo com o Manual de Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR), pode afetar qualquer pessoa, independente das classes sociais, culturais ou étnicas. Em outro estudo, Guizzo (2010) destaca que as principais causas de mortalidade e incapacidade evitável no mundo é o consumo de drogas ilícitas (não autorizadas pela lei) como a maconha, seguida das anfetaminas, cocaína e opióides (drogas, naturais e sintéticas, com propriedades semelhantes à morfina), bem como o tabaco e o álcool, que são drogas autorizadas pela lei e, portanto, lícitas. Relata que as substâncias psicoativas afetam órgãos importantes como fígado, coração e sistema nervoso central e as consequências causadas podem ser irreversíveis, ocasionando aspectos negativos no funcionamento geral do indivíduo modificando consideravelmente seus comportamentos. O uso contínuo, cada vez mais frequente e com maiores quantidades das substâncias na busca incessante pelo prazer momentâneo acabam por causar efeitos como paranoia, hipervigilância, insônia, medo, alterações da percepção de realidade, agressividade e comportamento violento. As substancias psicoestimulantes podem ainda ser consideradas problemas de saúde pública responsáveis, mesmo que de forma indireta, pelo aumento de doenças como AIDS, gravidez inesperada e hepatite. Esta busca do prazer momentâneo faz com que o usuário se torne um dependente.

Em geral, é possível o observar que o início do uso destas substâncias ocorre na adolescência, em que o indivíduo vivencia situações inerentes à idade de forma intensa, sendo menos provável em ambientes com laços afetivos significativamente positivos (Pons, 1998; Huesca, Cruz, Encinas & Pantoja, 2002; Chaturvedi, Phukan & Mahanta, 2003; Kessler & cols., 2003; Pentz, 2003; Sanchez, Oliveira & Nappo, 2004). Rebolledo, Ortege e Pillon (2004) complementam que uma estrutura familiar deficitária e transtornos mentais podem ser agravantes no desencadeamento da dependência. Toda droga psicoativa causa a dependência e quando isso ocorre o efeito já não é mais o mesmo, e o objetivo passa a ser a busca pelo efeito inicial. Com o tempo de uso contínuo ocorre o chamado de balt-life sendo este o tempo que o organismo leva para eliminar metade da ação da droga, portanto, sua ação diminui, mas não cessa e o usuário começa a utilizar a droga e consumi-la em quantidades cada vez maiores para conseguir retornar ao efeito inicial, assim, conclui-se que, o que faz o dependente químico é o withdrawal, ou seja, a sua retirada da droga e a ausência do efeito inicial.

O panorama anteriormente apresentado indica a necessidade de esclarecimentos condizentes ao cenário atual da saúde pública. Para isso, definiram-se alguns conceitos facilitadores concernentes ao transtorno dependente, tais como o termo droga, caracterizado como sendo substâncias capazes de alterar tanto as funções fisiológicas, quanto os comportamentos de seres vivos (Secretária Nacional Antidrogas - SENAD). Este conceito sugere que o consumo de substâncias naturais ou sintéticas pode ser causador tanto da dependência física, em que o indivíduo busca a substância para não sofrer com os sintomas da síndrome da abstinência, quanto da dependência psíquica, na qual ele se sente forçado a usar a droga, apesar das consequências. O que determinará tais condições são os fatores ativos de cada substância

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