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Alcoolismo
clinica de internação tratamento alcoolismo goias revivendo.jpg

Uma doença crônica caracterizada pelo consumo incontrolável de álcool, condicionado pela dependência.

O alcoolismo é a incapacidade de controlar a ingestão de álcool devido a dependência física e emocional.

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

O tratamento envolve terapia ou aconselhamento por um profissional de saúde. Um programa de desintoxicação em uma clínica especializada também pode ser uma opção para aqueles que necessitam de mais assistência. Há medicamentos disponíveis que reduzem a vontade de beber.

SINTOMAS

Geralmente diagnosticável pela própria pessoa

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

As pessoas podem ter:

No corpo: perda de consciência, tontura, tremores, desejo pela substância ou suor

No comportamento: agitação, agressão, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo ou falta de moderação

No humor: ansiedade, culpa, descontentamento geral, euforia ou solidão

No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito

Sintomas psicológicos: delírio ou medo

Também é comum: dependência física de substâncias, fala arrastada, problemas de coordenação ou tremor

Os sintomas incluem consumo repetido de álcool apesar de problemas jurídicos e de saúde. Alcoólatras podem iniciar o dia com uma dose, sentir culpa por beber e quiser reduzir a quantidade consumida.

As pessoas podem ter:

No corpo: perda de consciência, tontura, tremores, desejo pela substância ou suor

No comportamento: agitação, agressão, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo ou falta de moderação

No humor: ansiedade, culpa, descontentamento geral, euforia ou solidão

No aparelho gastrointestinal: náusea ou vômito

Sintomas psicológicos: delírio ou medo

Também é comum: dependência física de substâncias, fala arrastada, problemas de coordenação ou tremor.

Mecanismo

O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota.

O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".

Álcool no sangue

Álcool no sangue (gramas/litro)Estados Sintomas

Menos de 0,3 Sobriedade Nenhuma influência aparente.

0,3 a 0,9 = Euforia, Perda de eficiência, diminuição da atenção, julgamento e controle.

0,9 a 1,8 Excitação, Instabilidade das emoções, descoordenação motora. Menor inibição. Perda do julgamento crítico.

1,8 a 2,7 =  Confusão, Vertigens, desequilíbrio, dificuldade na fala e distúrbios da sensação.

2,7 a 4,0 = Estupor, Apatia e inércia geralVômitosincontinência urinária e diarreia.

4,0 a 5,0 = Coma, Inconsciência, anestesia. Possivelmente fatal.

Mais de 5,0 = Morte Parada respiratória

Diagnóstico

 

Um diagnóstico de dependência pela classificação internacional de doenças-10 pode ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos houverem sido experimentados ou exibidos em algum momento durante um período de 12 meses:

  • Um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;

  • Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo;

  • Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado pela síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma substância (ou de uma intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;

  • Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;

  • Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou para se recuperar de seus efeitos;

  • Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estados de humor depressivos consequentes a períodos de consumo excessivo da substância ou comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga; deve-se fazer esforços para determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da natureza e extensão do dano.

Tratamento

A Internação para desintoxicação e a mais recomendada

 

Desintoxicação

Interrupção do consumo de toxinas ou limpeza das toxinas do corpo.

Arrumar outras atividades prazerosas mais saudáveis, como esportes e artes, pode ajudar a diminuir o hábito de beber

Os tratamentos para o alcoolismo são bastante variados porque existem múltiplas perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um alcoolismo que se aproxima de uma condição médica ou doença são recomendados a se tratar de modo diferente dos que se aproximam desta condição como uma escolha social. Não se deve confundir o tratamento do alcoolismo com o tratamento apenas da síndrome de abstinência. O tratamento do alcoolismo é complexo, multiprofissional e longo, dependendo da persistência do paciente e de sua rede social de apoio para o processo de cura.

A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento em grupos de autoajuda, etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progessiva.

A efetividade dos tratamentos para o alcoolismo varia amplamente. Quando considerada a eficácia das opções de tratamento, deve-se considerar a taxa de sucesso daquelas pessoas que entraram no programa de internação, não somente aqueles que o completaram. Como o término do programa é a qualificação para o sucesso, o sucesso entre as pessoas que completam um programa é geralmente perto de 100%. Também é importante se considerar não somente a taxa daqueles que atingiram os objetivos do tratamento, mas também a taxa daqueles que tiveram recaídas. Os resultados também devem ser comparados com a taxa aproximada de 5% de pessoas que abandonam os programas por conta própria.

A desintoxicação trata os efeitos físicos do uso prolongado do álcool, mas na verdade não trata o alcoolismo. Após a desintoxicação estiver completa, as recaídas são propensas de ocorrer se não houver um tratamento subsequente. A desintoxicação pode ou não ser necessária dependendo da idade, estado de saúde e histórico de ingestão de álcool da pessoa. Por exemplo, um homem jovem que quando consome álcool o faz em quantidades excessivas em um curto período de tempo, e busca tratamento uma semana após seu último uso de álcool, pode não precisar de desintoxicação antes de iniciar o tratamento para o alcoolismo.

Em 4 de dezembro de 2016, foi encontrado um gene que controla a produção de hormônios no intestino e no fígado, o nome do gene é o Klotho, responsável pelo controle do consumo de bebidas alcoólicas e doces, o que pode ser um indício de uma nova forma de tratar o alcoolismo.

Psicoterapia

 

Pessoas que perdem o emprego e não conseguem arrumar outro por causa do álcool acabam entrando em um ciclo vicioso autodestrutivo.

Após a desintoxicação, diversas formas de terapia em grupo ou psicoterapia podem ser usadas para lidar com os aspectos psicológicos subconscientes que são relacionados à doença do alcoolismo, assim como proporcionar a aquisição de habilidades de prevenção às recaídas como assertividade e técnicas de relaxamento mais saudáveis.

terapia cognitivo comportamental é feita individualmente, mas pode convidar familiares e amigos para participar caso o paciente aceite, e tem como objetivos:

  • Desenvolver aprendizagem e prática de novos comportamentos substitutos para o comportamento de beber através de treinamento de habilidades intrapessoais (auto-identificação) e interpessoais (sociais);

  • Ensinar estratégias de enfrentamento que podem ser usadas para lidar com situações de alto risco (internas e externas) que poderiam levar ao vício;

  • Estabelecer estratégias gerais de mudanças no estilo de vida que ajudem o paciente a atingir seus objetivos acadêmicos, profissionais, sociais e familiares de forma mais eficiente;

  • Desenvolver estratégias que favoreçam a manutenção do processo de mudança nos hábitos produzidos pelo tratamento.

Psicólogos cognitivos comportamentais também fazem planos emergenciais para uma variedade de situações de estresse que podem surgir de maneira inesperada e planejam com o paciente estratégias para resolvê-las.

Durante a terapia, é comum que outros transtornos, como fobia socialdepressão maiortranstorno bipolarhiperatividadetranstorno de personalidade limítrofetranstorno de ansiedade generalizadaanorexia nervosa ou outro transtorno de humor, ansiedade ou alimentar sejam identificados como a causa do alcoolismo.

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