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Tratamento especializado em crises de abstinência drogas e alcoolismo em goiás

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Clinica de recuperação internação e reabilitação para o tratamento especializado em abstinência dependência química drogas e alcoolismo em Goiás
Muitas pessoas são salvas pela internação compulsória relacionadas ao vício e uso abusivo se substâncias psicoativas ou psicotrópicas que alteram o estado físico e mental do indivíduo. Onde a pessoas já se tornou escravas do próprio vício. Onde ocorre as possíveis crises de ABSTINÊNCIA
O que são Síndrome de Abstinência?
Sintomas mentais e físicos que ocorrem após a interrupção ou diminuição no consumo de uma substância que causa dependência.
As características de abstinência dependem da droga que está sendo descontinuada.
Os sintomas podem incluir ansiedade, fadiga, sudorese, vômitos, depressão, convulsões e alucinações.
O tratamento inclui cuidados médicos, bem como o uso de medicamentos para tratar os sintomas e prevenir complicações.
SINTOMAS
Geralmente diagnosticável pela própria pessoa
Os sintomas podem incluir ansiedade, fadiga, sudorese, vômitos, depressão, convulsões e alucinações.
As pessoas podem ter:
Dores locais: nos músculos
No corpo: fadiga, fome excessiva, inquietação, perda de apetite, suor noturno, tremores, desejo pela substância, pele fria e úmida, sentindo frio ou suor
No aparelho gastrointestinal: engasgos, náusea, vômito, dores de estômago ou flatulência
No comportamento: agitação, automutilação, choro, excitabilidade ou irritabilidade
Sintomas psicológicos: alucinação, ansiedade severa, delírio, depressão ou paranoia
No sono: dificuldade em dormir, insônia, pesadelos ou sonolência
Na cognição: confusão mental, desorientação, lentidão durante atividades ou pensamento acelerado
No humor: despersonalização, nervosismo, perda de interesse ou prazer nas atividades ou tédio
No nariz: congestão ou nariz escorrendo
Nos olhos: olhos marejados ou pupila dilatada
Também é comum: convulsões, fala arrastada, formigamento nos pés, ranger de dentes, sensibilidade à dor ou tremor

TRATAMENTOS

O tratamento é feito por meio de procedimentos médicos e terapia
O tratamento inclui cuidados médicos, bem como o uso de medicamentos para tratar os sintomas e prevenir complicações.

desintoxicação de drogas?
O processo de desintoxicação de drogas exige acompanhamento médico para ser bem-sucedido, pois raramente uma pessoa consegue se livrar sozinha da dependência química.
De forma resumida, esse procedimento se fundamenta em administrar uma quantidade gradualmente menor da substância que causa dependência em um indivíduo, até que o organismo não sinta mais necessidade de consumir a droga. O processo é necessário principalmente nos casos de dependência de drogas que causam alterações no sistema nervoso central do indivíduo, chamadas de psicotrópicas ou psicoativas. A maioria das drogas — como álcool, cocaína, crack, entre outras — se encaixam nessa categoria.
Como essas substâncias comprometem estruturas e funções importantes do corpo humano, é recomendado que a pessoa não interrompa abruptamente o consumo de uma substância que lhe causa dependência, principalmente se o histórico de consumo for mais longo.
Isso porque um organismo adicto também manifesta efeitos colaterais quando há abstinência da substância que lhe causa essa dependência. Uma pessoa em crise de abstinência pode ter sintomas e reações imprevisíveis, que vão desde o descontrole emocional até a agressividade. Também há o risco do organismo simplesmente não suportar a falta da substância e começar a apresentar disfunções que podem até levar à morte.
Como se dá o processo de desintoxicação de drogas?
Em primeiro lugar, é importante saber: quanto maior for o grau de dependência de um indivíduo, mais ele necessitará de ajuda médica especializada para combater seu vício.
Algumas pessoas até conseguem abandonar a dependência química por conta própria, mas, como você viu no tópico anterior, esse é um procedimento bastante arriscado, tanto por conta dos efeitos colaterais da abstinência – inclusive risco de morte -, quanto pelo risco do indivíduo voltar a consumir essas substâncias de forma ainda mais intensa.
O processo de desintoxicação leva tempo, podendo se desenrolar por meses ou até anos. A internação do indivíduo pode ser recomendada durante algum período, para ministrar corretamente os medicamentos necessários e evitar os fatores que levam o paciente ao abuso de drogas.
Esse procedimento é conduzido por um profissional ou equipe médica, que ministra a substância química para o dependente de forma controlada, reduzindo gradualmente as doses até a total limpeza do organismo.
Além disso, outras substâncias também podem ser necessárias no tratamento, a fim de aliviar dores ou controlar emoções, que podem se intensificar à medida que a concentração da droga no organismo diminui.
Especialmente nesse ponto, o auxílio médico é fundamental, pois há substâncias que, quando combinadas, provocam danos às vezes letais em um organismo. É papel da equipe médica que assiste um dependente químico recomendar os medicamentos mais adequados para seu tratamento.
O processo de desintoxicação de drogas também pode demandar acompanhamento psiquiátrico ou psicológico. Esse tipo de tratamento é necessário para entender mais profundamente o que levou o indivíduo a consumir drogas e o que ele deverá fazer após a desintoxicação para evitar uma recaída.
Existem clínicas de tratamento e hospitais especializados em desintoxicação de drogas que já oferecem uma estrutura completa para esse tratamento. Se você está em busca de ajuda, informe-se sobre os locais próximos de você que ofereçam esse tipo de tratamento.
Quais cuidados são necessários após a desintoxicação de drogas?
Concluído o processo de desintoxicação de drogas, um passo muito importante foi dado para abandonar o vício. Porém, o tratamento para livrar-se das drogas ainda não terá acabado.
O desafio da próxima etapa, tão importante quanto a anterior, é ensinar o paciente a identificar e evitar as situações que podem causar a recaída. Aqui, o tratamento psicoterapêutico terá outro importante papel, pois servirá para identificar as situações que apresentam risco ao dependente químico.
Mesmo depois da alta do paciente, o acompanhamento periódico da saúde do indivíduo é fundamental para tratar possíveis danos físicos ou mentais causados pelo consumo de drogas, e também para avaliar sua evolução.
Além disso, esse cuidado também previne reações adversas do tratamento e evita que o paciente volte a consumir drogas.
Tanto o tratamento físico quanto o psicoterapêutico ajudarão a pessoa a ter uma vida saudável e livre da dependência dessas substâncias ao longo de sua vida.
É fundamental evitar ao máximo as situações que podem causar uma recaída, uma vez que um organismo desintoxicado pode não resistir a uma nova exposição às drogas.
Álcool
A síndrome de abstinência do álcool começa poucas horas depois da interrupção do consumo e pode cursar com insônia, tremores, ansiedade, disforia, náusea ou vômitos, inquietação, agitação, aumento da sudorese, aumento da frequência cardíaca e outros sinais de hiperatividade do sistema nervoso autônomo. Quando mais grave, pode evoluir para convulsões e delirium tremens. Sua gravidade costuma ser proporcional à quantidade de álcool ingerido em 24 horas e ao número de episódios prévios.
A síndrome da abstinência alcoólica (CID 10 - F10) é o conjunto de sintomas que surgem quando uma pessoa que tem o costume de ingerir grandes quantidades de álcool todos os dias e para de fazê-lo. Os principais sintomas são ansiedade, irritabilidade, depressão, fadiga, entre outros.
Essa doença é comum em pessoas com alcoolismo (dependência física e psíquica do álcool) que começam o processo de reabilitação.
Causas

A síndrome da abstinência alcoólica é uma consequência do alcoolismo. Uma pessoa que decide tratar sua dependência física e psíquica do álcool, é submetida a um intenso processo de reabilitação, que inclui o corte definitivo de bebidas alcoólicas de sua vida.
Essa interrupção súbita no consumo de álcool pode causar uma série de sintomas, que constituem a síndrome da abstinência alcoólica.

Como age nosso cérebro

Esta síndrome é mediada por diferentes mecanismos. O equilíbrio neuroquímico cerebral é mantido pelos neurotransmissores excitatórios e inibitórios.
O principal neurotransmissor inibitório é o GABA, que atua por meio do neurorreceptor GABA-A. Já o principal neurotransmissor excitatório é o glutamato, que tem como neurorreceptor o N-metil-D-aspartato (NMDA).
O consumo de álcool leva ao aumento do efeito do GABA no neurorreceptor GABA-A, ocasionando uma excitabilidade cerebral global diminuída.
A constante exposição ao álcool resulta em uma diminuição compensatória da resposta do GABA no neurorreceptor GABA-A, percebida pelo aumento gradual da tolerância do corpo aos efeitos do álcool.​
Algumas drogas atuam como neurotransmissores externos, substituindo os neurotransmissores orgânicos, que "desligam". Se a droga é cortada abruptamente, os processos químicos que permitem a comunicação entre os neurônios são interrompidos, cortando a comunicação do sistema nervoso com o resto do corpo, o que pode, no limite, levar o indivíduo em abstinência à morte. A heroína, principalmente, tem esse efeito. O álcool, a maconha e a cocaína também atuam como neurotransmissores externos, mas em menor intensidade, de modo que as crises de abstinência costumam ser menos graves.
A instalação de uma síndrome de abstinência tende a ser ser mais rápida no caso de drogas de meia-vida mais curta. Seu curso tipicamente varia de alguns dias a duas semanas, mas descrevem-se sintomas que podem persistir por meses, no caso do álcool, do tabaco ou da cocaína (síndrome de abstinência prolongada).
Os sintomas, que estão ligados aos danos causados ao cérebro, apresentam-se durante o estado de sobriedade e podem ser descritos como dificuldade de concentração, problemas de memória, reação emocional exagerada ou apatia, distúrbios ou alterações do sono, problemas de coordenação motora e sensibilidade ao stress. A síndrome de abstinência prolongada pode desencadear recaídas com frequência, mas seus sintomas, geralmente, podem ser revertidos.
Cocaína
A síndrome de abstinência de estimulantes como a cocaína e as anfetaminas assemelha-se a um episódio depressivo, cursando com cansaço, hipersonia, humor depressivo ou irritável e variação do apetite.
Não há necessariamente um padrão de consumo diário de cocaína. É característico o binge (isto é, o uso intenso, repetido em intervalos muito curtos), alternado com pequenos períodos de redução do consumo ou de abstinência, sem a intenção de abandonar definitivamente o uso da droga. Uma vez cessada a euforia proporcionada pela substância, sobrevém a depressão. Assim, durante a abstinência, períodos de desejo intenso pelo consumo da cocaína (craving ou "fissura") e outros sintomas de abstinência, tais como fadiga, anedonia e depressão, acabam por levar o indivíduo a voltar ao uso da droga, estabelecendo o círculo vicioso da dependência química. Estudos com pacientes mostram que os níveis dopaminérgicos extracelulares caem e não são normalizados antes de um período de 12 horas, sendo que o grau de supressão da liberação de dopamina é proporcional ao número de horas de uso prévio contínuo da cocaína. Estudos com animais demonstram o envolvimento de outros mecanismos nesse processo, tais como a deficiência na neurotransmissão serotoninérgica. Uma síndrome de abstinência bem definida é observada em muitos usuários crônicos ou mesmo naqueles que utilizam a droga durante poucos dias, em binge.
A abstinência de cocaína ocorre tipicamente em três fases, em que se observa a progressão dos sinais e sintomas que seguem à cessação do uso da droga:
Crash, isto é, uma drástica depressão de humor e redução de energia que ocorre entre 15 e 30 minutos após cessado o uso da droga e pode durar de oito horas a até quatro dias. O crash está associada à depleção de neurotransmissores na fenda sináptica em decorrência do uso da cocaína. O usuário pode sentir depressão, ansiedade, paranóia e um intenso desejo de consumo da droga, que diminui depois de uma a quatro horas, quando a "fissura" pelo uso da droga é substituído pela "fissura" pelo sono: instala-se então uma hipersonia, com aversão ao uso de mais cocaína. O indivíduo desperta algumas vezes para comer, ingerindo grande quantidade de alimento, e volta a dormir.
Síndrome disfórica tardia: inicia-se após o crash, isto é, entre 12 e 96 horas após cessado o uso, podendo durar de duas a 12 semanas. Nos primeiros quatro dias, o indivíduo apresenta forte sonolência e intenso desejo pelo consumo da droga. Após esse período inicia-se uma síndrome de abstinência prolongada, disfórica, marcada por anedonia, irritabilidade e apatia, além da "fissura" (craving), de intensidade variável conforme o indivíduo. O usuário pode ficar deprimido, apresentar problemas de memória e manifestar ideação suicida. Nessa fase os riscos de recaída são maiores, dada a dificuldade do indivíduo em suportar os sintomas disfóricos da fissura (ansiedade, depressão, inquietude).
Fase de extinção: fase em que os sintomas disfóricos diminuem ou cessam por completo. A "fissura" passa a ocorrer de forma intermitente, tendendo a diminuir de intensidade, ao longo de meses ou, até mesmo, anos.
A severidade da síndrome de dependência e de abstinência de cocaína depende da intensidade do consumo anterior e da presença de transtornos psiquiátricos comórbidos. A maior dificuldade é superar a fissura, que pode ser de dois tipos: anedônico e condicionado. O anêdonico tem como fonte a incapacidade de ter prazer e gera o desejo pelo efeito estimulante da droga. O condicionado é desencadeado por estímulos ambientais que fazem o indivíduo recordar-se de momentos em que vivenciou sensações euforizantes. Apesar de todas as dificuldades, a síndrome de abstinência de cocaína não chega a colocar em risco a vida usuário, sendo considerada segura quando conduzida com conhecimento técnico e em ambiente adequado.
Crack
O dependente de crack quase não come, nem dorme, o que ocasiona um rápido processo de desnutrição e emagrecimento que é mais intenso que o produzido pela cocaína. Um adulto dependente de crack pode perder até dez quilos em apenas um mês. Além disso, a pessoa se torna negligente nos cuidados do próprio corpo. Neurologicamente, o uso do crack pode levar a dores de cabeça, tonteiras, inflamações dos vasos cerebrais, etc. A alta temperatura da fumaça do crack pode causar lesões na laringe, traqueia e brônquios, o que propicia o aparecimento da pneumonia e da tuberculose. Normalmente há tosse, dor no peito, falta de ar e escarro sanguinolento. Além disso, o crack provoca a liberação de adrenalina, aumento da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial, arritmias e, eventualmente, isquemias e infarto agudo do miocárdio. O crack também provoca náuseas, perda do apetite, flatulência, dor abdominal e diarreia. Podem, ainda, ocorrer quadros psiquiátricos graves, como delírios, alucinações, paranoias, etc.
A chamada "fissura" (craving) e sintomas paranoides transitórios são os principais componentes do quadro de abstinência do crack. A "fissura" é frequentemente referida como uma necessidade imprescindível para o corpo, indispensável à vida, e descrita como uma vontade "pior que a fome". A abstinência causa grande sofrimento físico e psíquico; o indivíduo é tomado por grande ansiedade e pensamentos obsessivos sobre as maneiras de obter a droga. O indivíduo não consegue ficar parado: "o corpo dói, a mente dói, o coração gela, a boca do estômago trava". O objetivo da procura obcecada por crack não é somente obter prazer, mas também aliviar seu mal-estar. Os contornos obsessivos da "fissura" pelo crack tiram do indivíduo a sua capacidade de escolha e o seu discernimento, embora ele seja consciente da sua degradação física e moral. Devido às semelhanças sintomáticas entre a dependência e o transtorno obsessivo-compulsivo, ambos dividem etiologia similar.
Embora as mortes durante o processo de desintoxicação sejam frequentes, não há relação comprovada entre a morte de usuários de crack (mistura da pasta-base de cocaína refinada com bicarbonato de sódio e água) e a abstinência da droga, diferentemente do que ocorre no caso de dependentes de álcool e de heroína. Segundo os especialistas, essas mortes seriam causadas pela associação da dependência química com inanição ou outras doenças.
Em 1999, pesquisadores da Unifesp publicaram o resultado de um estudo clínico baseado em relatos espontâneos de usuários de crack submetidos à sua primeira avaliação psiquiátrica, na qual reportaram o uso de maconha para aliviar os sintomas da abstinência. Durante nove meses, os pesquisadores monitoraram 25 pacientes, com idades entre 16 e 28 anos, fortemente dependentes do crack, conforme diagnosticado mediante aplicação da Composite International Diagnostic Interview (CIDI) e conforme os critérios da CID-10 e do DSM-IV. Segundo os pesquisadores, 17 (68%) desses indivíduos pararam de usar o crack e relataram que o uso da cannabis havia aliviado os sintomas da "fissura" (craving) e produzido mudanças subjetivas e comportamentais, ajudando-os a superar a dependência do crack.

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