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Central de Atendimento e encaminhamento para clínicas especializadas no tratamento de usuários de drogas e álcool em Goiás

Método e programa utilizado na recuperação no tratamento de drogas dependência química e alcoolismo

Terapia Ocupacional

Para maior eficácia do tratamento seguimos as seguintes terapias:

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- Terapia Ocupacional;

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A terapia ocupacional beneficia pessoas de todas as faixas etárias e que tenham alguma limitação ou incapacidade de realizar atividades do dia a dia. Pense no seu dia a dia, e você vai perceber que ele é composto de uma série de atividades que precisam de diferentes habilidades. Mesmo que algumas delas pareçam muito simples, como escovar os dentes ou vestir uma camisa, existem condições de saúde que impedem ou dificultam sua realização adequada. O terapeuta ocupacional é o profissional que busca ajudar o paciente a realizar atividades cotidianas (ocupações) quando existem tais problemas. Essas atividades incluem tarefas de autocuidado (higiene, alimentação e vestuário); produtividade (trabalhar ou estudar); momentos de lazer (esportes, dança e pintura, por exemplo) e atividades sociais em geral. 

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Quem precisa de cuidados de terapia ocupacional

 

A terapia ocupacional atende desde recém-nascidos até idosos. “Qualquer pessoa que apresente alterações em seu desempenho ocupacional e/ou tenha dificuldades para realizar atividades cotidianas pode ser indicada para fazer terapia ocupacional”

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A terapia ocupacional conecta pessoas ao que elas precisam fazer ou ao que elas querem fazer. “É uma profissão que estuda o fazer humano, a ocupação humana, considerando que o ser humano é um ser ocupacional”, afirma. Como dissemos no início, pensamos pouco na nossa vida dessa forma: como uma sequência de “fazer coisas”. 

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  • Pessoa que sofre de algum transtorno mental, como a dependência no alcoolismo ou química quadros de depressão e esquizofrenia. Nesse caso, o terapeuta ocupacional trabalha no desenvolvimento de uma rotina de atividades diárias que seja satisfatória e crie um senso de propósito para o paciente, aumentando sua autoconfiança, autoestima e independência. O profissional pode ajudá-lo em tarefas simples de autocuidado, identificar e aprimorar habilidades que aumentem suas chances de conseguir um emprego e propor novas maneiras para que ele ocupe seu tempo de forma prazerosa. 

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Melhora na autonomia dos pacientes e avaliação individualizada

 

O terapeuta ocupacional trabalha a partir das habilidades e limitações de cada pessoa, criando junto do paciente novas formas de fazer o que ele quer e precisa, com a maior autonomia e independência possíveis. “As estratégias podem ser desde uma modificação no modo de realizar uma atividade para evitar sobrecarga de uma articulação, por exemplo, até o planejamento abrangente de como executar uma atividade para realizá-la da forma mais eficiente possível. Em alguns casos, podem ser necessárias adaptações para realizar tais atividades. Essas adaptações podem ser indicadas e elaboradas pelo terapeuta ocupacional, seja com um equipamento de tecnologia assistiva, como órteses e cadeiras de rodas, seja com modificações ambientais para facilitar a funcionalidade e participação nas atividades”.

O histórico ocupacional do paciente também é fundamental. O terapeuta vai rastrear as atividades que a pessoa já fazia ao longo da vida, sem focar apenas na sua doença ou condição limitante: Se for uma criança, ele procura saber quais são suas brincadeiras preferidas, o que ela gosta de fazer; se for um adulto ou idoso, com o que ele trabalha ou já trabalhou e o que há de importante em sua vida. “A gente vai explorar quais são os interesses, as habilidades e a reserva de saúde de cada pessoa, o que vai muito além de olhar para a doença, as limitações e incapacidades. É a partir desse ponto que a gente se conecta e resgata, constrói ou insere na sua rotina, atividades necessárias ao desejo de cada um. Tem que fazer sentido para a pessoa”


- Espiritualidade;

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QUAL É O PAPEL DA ESPIRITUALIDADE NA RECUPERAÇÃO DOS DEPENDENTES QUÍMICOS?

A recuperação da dependência química, por se tratar de uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica, é um processo complexo que exige acompanhamento de diversos profissionais. Neste caso, a religião na recuperação dos dependentes químicos também é importante.

Ainda, alguns especialistas, como psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e, em muitos casos, até especialistas em homeopatia e acupuntura auxiliam no reestabelecimento do dependente.

Contudo, a espiritualidade e a religião também ocupam um espaço fundamental nessa cadeia de incentivo à reabilitação dos dependentes químicos. Assim, pesquisas de renomadas instituições como Harvard e Royal College of Psychiatrists já constataram que a fé é um fator preponderante, quiçá fundamental, para a recuperação dos pacientes.

Mas, você sabe por que as crenças e as práticas religiosas são tão importantes assim no combate à dependência? No post de hoje você vai compreender melhor essa relação e seus benefícios no tratamento da dependência química.

Espiritualidade

Neste sentido, teoricamente, a espiritualidade está situada na esfera individual de cada um. Ou seja, é a força motriz que propicia mudanças de ordem interior no indivíduo.

Essas mudanças, por sua vez, são capazes de gerar um novo sentido à vida e abrir novos caminhos de autoconhecimento e reconhecimento dos mistérios que cercam a existência, bem como a relação com o Divino.

Benefícios da religião na recuperação dos dependentes químicos.

Então, quando uma pessoa envereda pelo caminho da dependência química, ela está em estado de completa disfuncionalidade: seus relacionamentos familiares, sociais, profissionais estão abalados e, até a relação consigo mesmo está seriamente comprometida.

Em todos os casos, essas pessoas estão descrentes: de si mesmas, do mundo à sua volta e da força espiritual que age na existência. Com isso, as drogas passam a ser a válvula de escape, a razão de continuar vivendo e o resquício de prazer que a vida ainda tem para oferecer.

Nesse contexto, a religiosidade e/ou a espiritualidade são capazes de fazer com que esse indivíduo se abra interiormente, sendo capaz de observar o caminho traçado até o momento, avaliando os pontos positivos e negativos, bem como o que deve ser mudado.

Além disso, a religião na recuperação dos dependentes químicos ainda traz benefícios para o tratamento do dependente.

1. Redução da ansiedade

A espiritualidade e a religiosidade funcional são capazes de reduzir o quadro de ansiedade, desenvolvido com mais intensidade nos dependentes químicos. Portanto, o controle desses sentimentos é fundamental para conquistar a remissão da doença e afastar a possibilidade de recaídas.

2. Segurança para superar obstáculos

Além disso, o combate à dependência química é cercado por episódios de enfrentamentos que geram dor e sofrimento: a distância da família, a abstinência, a ansiedade e o medo.

3. Orientação moral

Outra questão é que tanto a religiosidade quanto a espiritualidade oferecem uma orientação moral que ajuda a diminuir os atos autodestrutivos vivenciados durante o uso das drogas.

4. Estabilidade emocional

Em seguida, desenvolver o conhecimento espiritual faz com que o indivíduo trabalhe o autoconhecimento e encontre a estabilidade emocional necessária para viver o processo de desintoxicação e a reinserção social com mais afinco.

Assim, a religiosidade ainda é capaz de trazer um significado novo para a vida e suas experiências, fazendo com que o dependente queira ainda mais superar o vício.

E você, está vivendo o drama da dependência química em sua família? A internação pode ser a única solução para recuperação de dependentes químicos. A internações para o tratamento de usuários, com programas construtivos de reabilitação e ressocialização do dependente.

Somos especializados no encaminhamento e tratamento de usuários de drogas.


- Lazer;

corresponde ao tempo de folga, de passatempo, de ócio, de descanso, distração ou entretenimento, de uma pessoa.

É comumente visto como um conjunto de ocupações às quais o indivíduo desenvolve de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-serecrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.[2]

No campo da educação podem-se identificar, as atividades de lazer, como ações integradoras dos quatro pilares da educação, propostos por Jacques Delors: aprender a conhecer e a pensar; aprender a fazer; aprender a viver com os outros e aprender a ser.

O lazer proporciona benefícios para a saúde e quando está imbuído nas práticas de atividades físicas, acarreta a melhoria dos aspectos psicossociais, isto é, sua qualidade de vida.


- Programa de Reinserção Social;

 

Qual a finalidade do programa da reinserção social?

A essência inerente da reinserção social é a assistência e a ajuda na aquisição dos meios necessários para a reintegração do sujeito a sociedade. Vale ressaltar que não há como separar o castigo da humanização, pois ambos são inerentes entre si e oferecem um melhoramento na situação particular do acolhido.

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Em face da ambiguidade nas políticas sobre drogas acerca das definições de “reabilitação psicossocial” e “reinserção social”, bem como de “inclusão social”, torna-se necessário precisá-las teoricamente no contexto do cuidado de pessoas com problemas devidos ao uso de álcool e outras drogas. No presente artigo, analisa-se criticamente sobre como tais expressões são abordadas na literatura científica no campo de álcool e outras drogas. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura. Nota-se que os termos são frequentemente utilizados como sinônimos, de modo que a imprecisão conceitual se mostra tanto nos documentos legislativos quanto nos relatos de pesquisas e experiências da área. Quando diferenciados, a reabilitação psicossocial remete-se frequentemente a um processo individual, enquanto a reinserção social está ligada a contextos institucionais e comunitários.

A dependência química é uma doença multifatorial e que não está restrita a qualquer grupo social, racial ou etário. As pessoas acometidas por esta doença têm garantido por lei o direito à assistência intersetorial, interdisciplinar e transversal, consentâneo às suas necessidades, o que implica em ter disponível uma rede de atenção psicossocial ampla, capaz de suprir as necessidades particulares de cada indivíduo, oferecendo-lhe o tratamento adequado. 

O impacto social devido ao uso de drogas é muito grave e também é parte do tratamento da dependência química a reinserção social do doente. O dependente químico deve contar com apoio assistencial que compreenda o amparo às suas necessidades fundamentais, o encorajamento da autoestima, fortalecimento da autonomia, estímulo à educação, qualificação laboral e auxílio para o ingresso no mercado de trabalho. O incremento nas capacidades de apoio dos familiares e nas relações sociais saudáveis também alavancam o tratamento e ajudam a reduzir possíveis recaídas.

A Política Nacional de Saúde Mental compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país com o objetivo de organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos. 


- Reuniões e Estudos;

 

Reunião é o encontro de três ou mais pessoas com propósito de discutir alguns temas ou realizar alguma atividade. Reunião é o ato e o resultado de reunir (agrupar, associar, aglutinar, acoplar ou acumular). O uso mais habitual do conceito está associado ao grupo de indivíduos que se junta, seja de forma espontânea ou organizada, por algum motivo.

É claro que reuniões são importantes, afinal, são delas que saem as decisões mais importantes sobre o negócio. Porém, se uma reunião não for produtiva, significa que serviu apenas para tomar o tão precioso tempo das pessoas que nela estavam envolvidas, reduzindo assim a produtividade destes colaboradores e causando prejuízos para o tratamento. 

Para sabermos se reunião foi produtiva, precisamos saber se ela atingiu o objetivo proposto. Caso ela tenha iniciado sem um objetivo claro, ela nem deveria ter sido realizada. É comum em uma reunião tratarmos mais de um assunto. Esta é uma maneira de otimizar o tempo e aproveitar o encontro com as pessoas envolvidas. Por outro lado, quanto mais temas a serem tratados, maiores as chances de dispersão em relação aos pontos principais. Em reuniões com muitos temas, é comum que a discussão se estenda por muito tempo em um tópico, e acabe faltando tempo para falar de outros assuntos. Por isso, para evitar que este tipo de situação prejudique o resultado, organize os temas por prioridade, falando sempre dos mais importantes primeiro. 

Para cada assunto, procure também definir um tempo de discussão, e caso ele ainda não tenha sido resolvido no prazo, avalie se não é mais viável tratar dos próximos assuntos e agendar um novo encontro para falar apenas deste problema.

A ordenação das prioridades e controle do tempo por assunto evita que a equipe disperse falando de temas não relacionados, e também ajuda os colaboradores a pensarem rapidamente em soluções. Todas estas informações devem ser repassadas antes para que os envolvidos já estejam preparados e com a mentalidade alinhada. Mas é preciso muito foco e disciplina para seguir rigorosamente a pauta definida sem perda de tempo com assuntos fora do proposto.

Estudos é o ato de se investir na obtenção de conhecimentos. Estuda-se visando à preparação para exames, ou, de um modo mais abrangente, para o futuro. Um método comum de estudo é ler páginas de um livro e, depois, fazer exercícios sobre o assunto lido, de modo a se testar a própria capacidade de compreensão e memorização. Também pode se estudar através da elaboração de resumos sobre o tema estudado, ou respondendo-se a questões sobre o tema formuladas por outra pessoa. O estudo é o desenvolvimento de atitudes e habilidades mediante a incorporação de novos conhecimentos; este processo é geralmente efetuado através da leitura. O sistema de educação que produz a socialização de um indivíduo dedica uma grande quantidade de horas na análise de diversos temas. É por isso que foi desenvolvida uma série de estratégias com o objetivo de que a tarefa estudada seja mais simples e que se consiga alcançar melhores resultados. Embora estes métodos sejam variados, é possível destacar uma série de pautas recorrentes.

Em geral, a maioria dos sistemas de estudo enfatiza a importância de iniciar a tarefa de adquirir novos conhecimentos em uma determinada área a partir da leitura superficial de um tema. Assim, o que se procura em primeira instância é ter acesso a um panorama geral do que se pretende saber em profundidade. Esta leitura inicial é particularmente importante quando se trata de temas que possuem ideias ou conceitos prévios. Uma vez incorporadas as diversas noções, é importante fazer perguntas sobre elas. Este processo se deve a importância de conhecer as relações de causa e efeito no tema, ou seja, conhecer as razões ligadas aos diferentes conceitos para que a aprendizagem seja profunda e não uma mera repetição de palavras. Entre os métodos favoritos, se sobressai a autoavaliação, ou quando se decide o estudo de forma coletiva, as perguntas cruzadas entre diferentes estudantes para motivar a abertura de diversas interpretações e matizes dos conteúdos que foram incorporados. 

 

- TRE (Terapia Racional Emotiva);

 

O que é terapia racional emotiva?

 

A TRE é uma abordagem terapêutica criada pelo psicólogo Albert Ellis. É também conhecida como terapia racional emotiva (TRE).

O alicerce da TRE é conquistar mudanças nos padrões de pensamento do indivíduo, na forma como ele interpreta os acontecimentos de sua vida e nos pensamentos sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre os outros.

Ellis acreditava que a perturbação emocional não é causada pela situação em si, mas pela interpretação que o sujeito tem dessas situações.

Segundo o modelo ABC de Ellis, os acontecimentos ativadores passam pelo sistema de crença do indivíduo antes de provocarem os impactos emocionais ou de comportamento.

Antes de reagirmos aos estímulos, avaliamos o sentido que esses impulsos reproduzem em nossas mentes de acordo com a nossa história passada e atual.

Basicamente a TRE, Terapia racional emotiva, almeja mudar as mudanças nos padrões de pensamento de um indivíduo, ou seja, mudar a forma como ele vê e sente uma situação com o propósito de fornecer uma releitura de situações difíceis de enfrentar e que o levavam ao uso descontrolado de substâncias psicoativas no intuito de fugir para um local de prazer.

Diferentemente da Terapia Comportamental Cognitiva, a TRE atua na forma como o adicto interpreta os acontecimentos da sua vida. Dessa forma ajuda na construção de uma nova abordagem de pensamentos e sentimentos acerca do si, do mundo e também acerca das outras pessoas.

No momento em que o adicto (DEPENDENTE) passar a reinterpretar os momentos e situações que o levam a buscar refúgio nas drogas, terá o controle da sua doença, da mesma forma que retomará o controle de sua vida.

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- TCC (Terapia Cognitiva Comportamental);

 

O que é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)?

A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem da psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias cognitivas. A TCC entende a forma como o ser humano interpreta os acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si. Ou seja: é a forma como cada pessoa vê, sente e pensa com relação à uma situação que causa desconforto, dor, incômodo, tristeza ou qualquer outra sensação negativa.

A Terapia Cognitiva foi fundada no início dos anos 60 por Aaron Beck, Neurologista e Psiquiatra norte-americano. Beck propôs, inicialmente, um “modelo cognitivo da depressão” e que posteriormente evoluiu para a compreensão e tratamento de outros transtornos.

Essa abordagem é bastante específica, clara e direta. É utilizada para tratar diversos transtornos mentais de forma eficiente. Seu objetivo principal é identificar padrões de comportamento, pensamento, crenças e hábitos que estão na origem dos problemas,  indicando, a partir disso, técnicas para alterar essas percepções de forma positiva. A TCC se destina tanto ao tratamento dos diferentes transtornos psicológicos e emocionais como a depressãoansiedade, transtornos psicossomáticos, transtornos alimentares, fobias, traumas, dependência química, entre outros.

Além disso, a Terapia Cognitivo Comportamental auxilia nas diversas questões que envolvem nossa vida como um todo, como: dificuldades nos relacionamentos, escolhas profissionais, luto, separações, perdas, estresse, dificuldades de aprendizagem, desenvolvimento pessoal e muitos outros.

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Sabendo que o objetivo principal da Terapia Cognitivo Comportamental é mudar os sistemas de significados dos pacientes para alterar suas emoções e comportamentos com relação às situações, o primeiro passo da terapia é entender esses sistemas.

Para isso, durante as sessões de TCC, o psicólogo vai identificando sentimentos, pensamentos e comportamentos de determinadas situações descritas pelo paciente. A partir disso, alguns padrões vão sendo identificados. São esses padrões que determinam crenças e percepções para cada experiência vivida.

Diante dos padrões mal adaptativos ou disfuncionais de pensamentos, cabe ao terapeuta auxiliar o paciente a encontrar novas possibilidades de pensamentos alternativos e mais funcionais que possibilitem uma boa adaptação à sua realidade social. Isso é feito a partir da determinação de um foco e de metas para que, com o tempo, o paciente adquira sua autonomia e possa lidar com as questões por conta própria. Esta é a reestruturação cognitiva e comportamental que dá nome à abordagem.

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Os pontos determinantes de compreensão e atuação do TCC são:

  • Ambiente ou situação onde ocorre o problema

  • Pensamentos e sentimentos envolvidos no problema

  • Reação física

  • Comportamento

Por exemplo: você já deve ter vivido alguma situação onde precisou apresentar um assunto para um grupo de pessoas. Antes da apresentação, os pensamentos automáticos costumam gerar angústia e ansiedade, criando cenários mentais negativos que nem aconteceram ainda. Esses cenários podem ser: acreditar que ninguém irá gostar da apresentação, sentir que ficará nervoso, suando, gaguejando, que falará algo de errado e passará vergonha, por exemplo. São essas percepções que acabam gerando comportamentos negativos e criando situações desconfortáveis.

Isso não significa que, apenas adquirindo pensamentos positivos, as situações serão diferentes. É preciso olhar para cada situação de forma mais aprofundada e complexa, compreendendo os padrões de percepção e comportamentos já enraizados em cada pessoa. A solução é desconstruir esses pensamentos, gerando uma flexibilidade de comportamento.

Quando pensamento, emoção e comportamento estão em equilíbrio, é muito mais fácil agir de forma consciente e sem prejuízos. Para isso, é preciso saber distinguir os sentimentos da própria realidade, entendendo como um influencia o outro e avaliando de forma crítica a veracidade de nossos pensamentos automáticos. Com isso, é possível desenvolver habilidades para perceber quando essas suposições aparecem, interrompendo e modificando suas consequências.

Algumas técnicas do TCC

Entre as técnicas para mudanças de comportamento dentro da Terapia Cognitivo Comportamental estão:

  • Reversão de hábitos para aumentar a percepção do paciente sobre cada episódio que traz desconforto. Gerar a capacidade de interromper isso com uma resposta mais adequada.

  • Aumentar a consciência para identificar os fatores desencadeantes e as seqüências de acontecimentos associados com determinado sintoma ou comportamento.

  • Monitoramento e registro de cada ocorrência. Anota-se informações como dia e hora, localização, pensamentos, sentimentos e emoções que podem ser úteis ao tratamento.

  • Utilização de uma resposta adequada para controlar a reação.

  • Controle de stress, ensinando maneiras eficientes de respiração, relaxamento muscular e técnicas cognitivas para ajudar o controle da angústia.

  • Prevenção de recaídas, ensinando o paciente a lidar com os fatores que desencadeiam situações negativas.

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- Videoterapia (Programa Educacional e Qualidade de Vida);

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Vídeoterapia, e o uso de filmes como recurso no processo terapêutico.

Este artigo trata da experiência do consultório de Videoterapia, realizado no Serviço de Psicoassistência Interdisciplinar . Dessa forma, busca levantar os principais aspectos teóricos que servirão de base para nosso trabalho. Destacando as características específicas que compõem o contexto em que o consultório de Videoterapia se desenvolve, nossas experiências com pacientes na metodologia de trabalho.

A linguagem audiovisual é baseada no som e nas imagens em movimento, o que proporciona, à maioria dos indivíduos, uma rica experiência sensorial e interativa. Independentemente da forma como são apresentados - cinema, vídeo, TV, internet -, os filmes têm uma capacidade extraordinária de “falar” ao ser humano, pois, afinal de contas, é desse mesmo ser humano - com suas emoções, construções, sentimentos, potência criadora ou destrutiva - que os filmes “falam”.

 

Ao observar a si mesmo e às suas produções, expostos por meio de imagens, sons, cores, discurso, conteúdo e proposições, o indivíduo se reconhece, se questiona, se reavalia. E também imagina, sonha, modifica atitudes e comportamentos. O filme se torna, portanto, uma espécie de espelho da alma, capaz de promover mudanças e ressignificações pessoais, e, muitas vezes, grandes transformações coletivas.

 

Conexão - Ao conectar o ser humano, de forma tão real e abrangente, a linguagem audiovisual permite, em diferentes estágios, uma vivencia imagética peculiar, que vai do reconhecimento consciente do tema, passando pela identificação e apreciação (ou não) dos símbolos ali representados para, finalmente, atingir um plano abstrato, onde a imaginação reina soberana.

O filme incentiva e desperta experiências sensoriais, que autorizadas pelas emoções, permitem o transpor dos limites e barreiras criadas entre a mente consciente e o inconsciente. Num processo continuo que vai do plano individual para o coletivo, como tantas vezes ocorre nas salas de projeção.

 

Recurso - O uso de filmes no processo terapêutico vem se consolidando como um recurso precioso para a abordagem de questões específicas. Esse recurso favorece o exercício da observação e da imaginação; amplia a consciência e a criatividade; proporciona um mergulho em vivências pessoais e na própria subjetividade; conduz a reflexões e insights preciosos; possibilita o resgate de afetos e memórias, bem como a solução de pendências, conflitos, ressentimentos.

No ambiente terapêutico, o filme é escolhido com critério, pois está diretamente relacionado ao tratamento do indivíduo ou grupo específico. A apresentação é mediada pelo profissional assistente e complementada por alguma atividade - uma oficina, um debate, uma teatralização, etc. - condizente com a proposta terapêutica.

 

Vídeo - O vídeo, como meio de comunicação, teve origem no começo da década de 1960 e simplificou a forma de produção dos filmes, bem como os seus custos. Com a evolução tecnológica, chegamos ao século XXI com incontáveis ferramentas de som e imagem em nossos celulares, capazes de “produzir” rapidamente pequenos vídeos sobre questões específicas.

Em Arteterapia, o vídeo é um meio precioso de proporcionar ao criante um contato sem artifícios com a sua autoimagem. O registro em vídeo das próprias falas, gestual e discurso oferece ao indivíduo a possibilidade única de realmente se (re)ver, (re)conhecer, (re)olhar e, em algum momento, (re)significar suas histórias e experiências, num processo que se consolida com a transformação do próprio Eu.

Outra rica possibilidade é a produção de vídeos durante as atividades arteterapêuticas, individuais ou coletivas, visando à posterior observação, pelos criantes, do seu fazer artístico.

 

Atividade com vídeo e autoescuta

 


- Palestras abordando a Temática e Recuperação;

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Uma palestra motivacional temática ajuda a reconstruir uma nova maneira na recuperação do dependente desgastado, fazendo com que as pessoas contribuam com experiências próprias e se envolvam na temática de maneira lúdica. A abordagem de um palestrante motivacional  tem várias vantagens, inclusive:

  • Adicionar um impulso na rotina;

  • Abordar conceitos de forma simples;

  • Desenvolver temas diferenciados de acordo com a equipe;

  • Explicações de superação com foco na experiência;

  • Debates para aumentar o engajamento e compartilhamento de ideias;

  • Construir e fortalecer o relacionamento da equipe da maneira mais eficiente possível.

Ao trazer um palestrante motivacional, o líder apresenta uma nova visão da situação com uma mensagem de esperança e mudança que fará levar novas energias e resultados para o seu tratamento. As soluções baseadas em experiência utilizam uma temática lúdica: um palestrante motivacional eficaz pode dar perspectivas que estimulem as pessoas a participarem e interagirem com a palestra.


- Orientação Familiar;

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É o processo no qual o psicoterapeuta faz atendimento aos pais ou responsáveis através de orientações terapêuticas referentes ao tratamento da criança ou do adolescente em questão. São sessões para que os familiares acompanhem todo o processo terapêutico e através das devolutivas recebam orientações quanto ao manejo na relação com seus filhos, muitas vezes, direcionando-os com “o que fazer” em determinadas situações e “como falar” com os pequenos ou adolescentes ao desrespeitarem os familiares ou pessoas próximas.

A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES

Os pais ou familiares são orientados quanto às técnicas e condutas para a modificação do comportamento das crianças e adolescentes. São eles que contribuem positivamente para a efetividade do tratamento, considerando que a criança passa a maior parte do tempo no ambiente familiar. Já os adolescentes precisarão do apoio familiar para a transição à fase adulta.

As orientações promovem um movimento em toda a dinâmica familiar, tornando a relação entre pais e filhos mais adaptativa, fortalecendo muitas vezes até a forma de cada um expressar seus sentimentos de carinho com o outro.

A ORIENTAÇÃO FAMILIAR TAMBÉM RESPONDE

Os pais e responsáveis são orientados de forma clara, simples e acolhedora quanto ao comportamento dos filhos obtendo respostas para perguntas como por exemplo:

• O que devo fazer?
• Como aplicar regras em casa?
• Por que ele não me obedece?
• Quando eu devo falar sobre determinado assunto?

AS ORIENTAÇÕES PODEM SER

Exclusiva: quando a criança ou adolescente não necessita de acompanhamento psicológico, mas os pais buscam orientações terapêuticas por não saberem quais decisões tomar na educação dos filhos. Acontece semanalmente, com uma sessão com duração de 50 minutos.

Complementar: acontece paralela à psicoterapia da criança ou adolescente, na qual os pais ou familiares são atendidos em sessões separadas, também com a duração de 50 minutos e periodicamente de acordo com a necessidade de cada caso.

O que ocorre com o dependente afeta toda a família e vice versa. Assim, o ponto crucial da terapia familiar é a identificação dos assuntos ou processos familiares que promovem ou facilitam o abuso de substância. Para isso, o terapeuta busca esclarecer e promover mudanças na dinâmica familiar, tais como: redefinição de papéis, identificação de regras implícitas e explícitas que influenciam o comportamento dos membros da família; definição e reforço dos limites entre os membros da família; etc.

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- Programa dos 12 passos (utilizado nos grupos de mútua ajuda Alcóolicos Anónimos e Narcóticos Anônimos)

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O programa de Doze Passos (twelve-step program) é um programa criado nos Estados Unidos em 1935 por Bill W. e Dr. Bob S., inicialmente para o tratamento do alcoolismo e mais tarde estendido para praticamente todos os tipos de dependência química e compulsões. É a estratégia central da grande maioria dos grupos de mútua-ajuda para seus tratamentos, sendo mais conhecidos no Brasil os Alcoólicos Anônimos (e grupos relacionados como Al-Anon/Alateen, voltados às famílias de alcoólatras) e Narcóticos Anônimos.

Hoje há outras organizações e movimentos que adoptaram um método idêntico, de igualmente "doze passos", para diferentes "tratamentos" nomeadamente o Movimento da Transição para a "recuperação" das cidades e populações no geral.

Características

Todos os programas seguem a mesma versão dos 12 passos. Os grupos reúnem-se regularmente para discutir seus problemas, compartilhar suas vitórias e apoio mútuo. Uma das características mais amplamente conhecidas do programa é a tradição de, nas reuniões, os membros se apresentarem pelo primeiro nome e admitirem sua dificuldade (alcoolismo, adicção,...).

Os Doze Passos

Os Doze Passos (para os Alcoólicos Anônimos) são:

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  1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

  2. Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.

  3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.

  4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

  5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.

  6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.

  7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.

  8. Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

  9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.

  10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

  11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.

  12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos alcoólicos e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

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O primeiro desses programas foi o Alcoólicos Anônimos ou simplesmente AA, iniciado em 1935 por William Griffith Wilson e pelo Doutor Bob Smith, conhecidos pelos membros do AA como "Bill W" e "Dr. Bob", em Akron, Ohio, Estados Unidos. Eles criaram a tradição de utilizar apenas o primeiro nome para se identificar nos grupos "anônimos" de Doze Passos. Os 12 passos foram originalmente escritos por Wilson e outros membros no início do AA como modo de codificar o processo que acharam funcionar para eles pessoalmente. Esses 12 passos foram essencialmente uma nova versão dos 6 passos do "Grupo de Oxford", um grupo criado pelo missionário cristão Frank Buchman que defendia a crença na orientação divina, sem direta relação com tratamento de vícios (o nome Oxford refere à origem geográfica dos membros, não à Universidade de Oxford), com quem Wilson tinha contato. Wilson então escreveu o livro "Alcoólicos Anônimos", frequentemente chamado de "Big Book" (grande livro).

Uma vez reconhecendo um nível surpreendente de recuperação no trabalho com alcoólatras do programa, o grupo Akron autorizou Wilson a escrever um livro sobre o programa. Mas Wilson retornou pra Nova Iorque e escreveu um programa inteiramente diferente baseado, principalmente, no que ele aprendeu com o Reverendo Samuel M. Shoemaker, Jr., reitor da Igreja Episcopal da Cavalaria em Nova York e um líder do Grupo Oxford na América. Para as ideias de Shoemaker, que foram encontradas quase literalmente no Doze Passos, Bill adicionou no seu Grande Livro (o novo texto básico) ideias do Dr. William D. Silkworth sobre alcoolismo, ideias do Dr. Carl G. Jung sobre a necessidade de uma conversão, ideias primariamente do Professor William James e escritores do New Thought sobre um assim chamado "poder superior", pensamentos de Anne Smith (esposa do Dr. Bob) do Spiritual Journal, técnicas práticas de Richard Peabody estabelecidas no livro "Senso Comum de Beber" dele, e um conhecimento limitado de palavras e frases com a origem do "Novo Pensamento" e "Nova Era" como "Mente Universal", "Czar do Universo", "quarta dimensão de existência", e "poder superior". Em seguida, Wilson declarou que havia um programa de recuperação que consistia dos Doze Passos. Os pioneiros tinham que encontrar Deus. Bill Shoemaker pediu para escreverem os passos, mas declinou. Os passos podem ser reconhecidos no grupo da Oxford "teachings Wilson" recebido de Rowland Hazard e Ebby Thacher, no final 1934 e início de 1935, mas nem o Grupo Oxford nem A.A. em Nova York ou Akron tinha qualquer "passos" em tudo.

A.A. foi, em sua origem, mais assegurada a uma "religião" e a uma "organização religiosa". O conceito de "espiritual, não religioso," parece ter derivado do desejo de manter a religião separada da A.A. embora os preceitos e práticas da A.A. foram bíblicas em raízes e natureza. Assim cedo reuniões da A.A. em Nova Iorque foram as de "O Companheirismo de Cristo no Primeiro Século", em seguida, também conhecido como o "Grupo Oxford". A ideia de "espiritualidade" foi inicialmente definida por Wilson como a dependência do Criador.

Alguns dizem que, desde a publicação do livro "Alcoólicos Anônimos", "Novo Pensamento" e "Nova Era", substituir palavras têm impulsionado A.A. a falar e escrever para a incredulidade e substitucionalidade, universalismo laico e não para um relacionamento com Deus - o grande livro objetivo confesso dos Passos. Então novamente, o circuito de falantes da A.A. pode ser ouvido muitas vezes dizendo coisas como "se 'Deus' mandou você pra de AA, o alcoolismo pode voltar o seu rabo enferrujado novamente".

O Doze Passos foi eventualmente comparado com o Doze Tradições, um conjunto de orientações para a execução de vários grupos e uma espécie de constituição para a bolsa (ou seja, A.A.), como um todo.

Muitos outros programas têm adaptado os passos originais dos A.A. para os seus próprios fins. Programas relacionados existem para ajudar familiares e amigos de pessoas com dependências, bem como aqueles com problemas diferentes do álcool. Estes programas também seguem versões modificadas dos Doze Passos dos Alcoólatras Anônimos e incluem grupos como Al-Anon/Alateen, Overeaters Anonymous (OA), Jogadores Anônimos (JA), Narcóticos Anônimos (NA), e Nar-Anon.

Uma organização que é muitas vezes confundida com um programa de Doze-Passos de algum "Anônimo", devido à semelhança intencional de seu nome — mas não é — é o Narconon. Narconon é um ramo da Igreja da Cientologia, apresentando Cientologia doutrina e práticas como uma terapia para os toxicodependentes. Narconon não utiliza os Doze Passos, e não está relacionada nem aos Narcóticos Anônimos (NA) nem a Nar-Anon, apesar da semelhança dos nomes.

Relação com a religião

Um dos principais membros da crença é que o seu sucesso é baseado em desistir da autoconfiança e da força de vontade ao invés de se basear em Deus, ou em algum "poder superior". Os críticos destes programas, no entanto, muitas vezes esperam que esta dependência é ineficaz, ofensiva ou inaplicável aos ateus e outros que não acreditam em uma divindade salvífica. Proponentes de programas de 12-Passos argumentam que muitos ateus foram ajudados pelo programa.

O papel de religião em grupos de 12-Passos é um argumento relevante em algumas partes dos Estados Unidos, onde o sistema de justiça penal teve participação no grupo de detentos toxicodependentes como uma condição de liberdade condicional ou de penas reduzidas. Os governos dos Estados Unidos são recusados sob a concessão da Primeira Emenda de privilégio de crença religiosa. Assim, se grupos 12-Passos se apresentarem como "religiosos", esta condição seria inconstitucional. Os membros de Grupos de 12-Passos comumente tratam com sutileza este conflito, fazendo a distinção semântica que eles são "espirituais, mas não religiosos".

Alguns críticos — mais uma vez, particularmente ateus e humanistas — também perguntam diretamente a ideia de dar-se sobre a auto-suficiência, que pode ser vista como uma forma de desespero idealizada. Secular alternativas aos programas de 12-Passos, tais como Recuperação Racional, são, por esta razão, em muitos aspectos oposta à de 12 etapas. Outros, como YES Recovery, reconhecer uma dívida para com o movimento dos 12 Passos, mas não têm uma cultura de crença em Deus.

Tal como acontece com a Bíblia e outros textos, existem muitas maneiras diferentes de interpretar a intenção por trás dos programas de 12-Passos. E, como com a Bíblia, há quem argumente fortemente para uma adesão relativamente literal ao programa literatura (muitas vezes referido como "Big Book Thumpers") e, em seguida, existem aqueles que fazem o grande livro exortação a "pegar o que você gosta e deixar o resto" muito a sério e defendem uma abordagem muito mais liberal, o que também deixa muito espaço para interpretações pessoais da literatura dos 12-Passos. Dois livros que parecem com a literatura dos 12-Passos a partir de um ponto de vista mais liberais

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